Os franceses não ficaram em casa a assistir passivamente à escolha do próximo chefe de Estado. Na primeira volta das eleições presidenciais de ontem, de acordo com os resultados divulgados pelo Ministério do Interior esta segunda-feira, registou-se uma adesão às urnas de 78,69% (36,4 milhões de eleitores). Apesar de a abstenção não ter sido muito significativa, os números ficam ligeiramente abaixo daqueles que foram assinalados em 2012 (80,42%), quando François Hollande se sagrou vitorioso.
Quase 70% dos eleitores franceses já tinham votado até as 17h (hora local) e, há cinco anos, nesse mesmo horário, 70,59% dos eleitores já tinham votado. Os quatro principais candidatos votaram pela manhã, sob um forte esquema de segurança após o ataque de um atirador registado em Paris na última semana.
Em França, assim como no Brasil, a divulgação das sondagens à boca das urnas não são permitidas até que sejam encerradas as votações, que terminaram às 20h (hora local). No entanto, vários meios de comunicação de países vizinhos, como a Bélgica, começaram a publicar as primeiras contagens, que indicavam que a hipótese de avançar para a próxima volta era do liberal Emmanuel Macron, da extrema-direita de Marine Le Pen, do conservador Francois Fillon e do esquerdista Jean-Luc Mélenchon.
Os franceses voltam às urnas no dia 7 de maio para a segunda volta das eleições que vão escolher o próximo presidente francês. Na primeira volta, o resultado foi o seguinte:
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