Cerca de dois mil elementos da Polícia Judiciária (PJ) reclamam um total de quatro milhões de euros em salários, após ter sido detetado um erro administrativo no processamento os salários destes militares, no valor de cerca de 12 euros por mês durante oito anos, pelo menos, revelou o “Jornal de Notícias” (JN) esta terça-feira.
Em causa está o subsídio de ricos a que os agentes da autoridade têm direito e que tem sido liquidado por valores abaixo da lei. O erro foi detetado em 2015 e comunicado ao Centro de Arbitragem, que confirmou o lapso.
O Sindicato dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ já interpôs um processo contra o Estado de forma a que os elementos das autoridades policiais possam reaver o dinheiro perdido.
Na origem do erro administrativo está a não reposição integral do subsídio de risco. Este é um complemento salarial que o governo de José Sócrates congelou, quando foram congeladas as progressões nas carreiras e todos os suplementos remuneratórios entre 2006 e 2008.
Os subsídios, entretanto, foram repostos na sua totalidade exceptuando na PJ. Em vez de receberem os 402 euros correspondentes a 25% do salário do primeiro escalão, os funcionários receberam menos 12 euros todos os meses, segundo o JN.
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