A acreditar-se na indicação emanada da Casa Branca, tudo tenderá a ficar, no que tem a ver com as fronteiras futuras, como está neste momento, salvo talvez no que tem a ver com a ocupação de Kursk por parte do exército de Kiev.
Vários especialistas expuseram a sua visão ao JE.
Para Tiago André Lopes, professor de Relações Internacionais na Universidade Lusíada do Porto, “as fronteiras pré-2014, tal como disse [o secretário de Estado da Defesa dos EUA] Pete Hegesth, são uma miragem; diria que a Crimeia terá que ser reconhecida por todos como parte integrante da Rússia (até mesmo pela Ucrânia) e que Donetsk e Luhansk também me parecem difíceis de negociar. Kherson e Zaporíjia serão mais propensas a poder entrar no processo negocial, mas dependerá sempre do tipo de ganhos que a Rússia ainda possa ter antes do cessar-fogo. O que é igualmente claro é que Kursk não terá valor negocial de maior”.
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