Quem já viajou para Itália, desde que o vírus entrou no país, confirma que lhes é medida a temperatura corporal, mas que à chegada a Lisboa nada é feito. No entanto, o mesmo não acontece em outros países, onde as restrições são cumpridas às risca.
Com um total de 58 países infetados pelo coronavírus, as restrições estão a começar a tornar-se globais e os maiores aeroportos internacionais estão a adotar medidas preventivas, não deixando entrar passageiros cujos países de origem tenham verificado um aumento de casos, como é o exemplo da China ou de Itália.
Um documento emitido pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla inglesa) mostra uma lista de países onde as restrições estão a decorrer. Por exemplo, qualquer pessoa que tenha viajado nos últimos 14 a 28 dias para a China está proibida de entrar na Austrália, Bahamas, Índia, Indonésia, Japão, Madagáscar, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Turquia, EUA, Vietname e em muitas ilhas das Caraíbas.
Quem tenha viajado para o mais recente foco de Covid-19, Itália, não vai conseguir entrar em Aruba, nas ilhas Cook, nas Fiji, Israel, Jordânia, Líbano, Maurícias, Mongólia, na ilha de Santa Lúcia e nas Seicheles.
Atualmente, a única zona que proíbe pessoas provenientes do Reino Unido, onde já existem três casos confirmados, é a ilha de Nauru no Pacífico Sul. Por sua vez, os viajantes provenientes do Reino Unidos têm de ficar de quarentena imediata quando viajam para as ilhas Salomão.
Os países europeus apresentam poucas restrições para os viajantes, mesmo que estes sejam provenientes da China. Apenas a Polónia está a exigir que os viajantes da China, Hong Kong, Itália, Coreia ou Macau preencham um formulário de declaração de saúde.
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