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Queimódromo do Porto: “ARS vai promover um relatório interno relativamente aos procedimentos”, diz Lacerda Sales (com áudio)

Na semana passada, a ‘task force’ para a vacinação contra a Covid-19 enviou para a Polícia Judiciária uma queixa relativamente à falha no processo de conservação das vacinas no Queimódromo do Porto. A queixa motivou a suspensão da vacinação naquele local.
Lusa
16 Agosto 2021, 12h47

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, evitou esta segunda-feira responder a perguntas relacionadas ao Queimódromo do Porto, onde foi suspenso o processo de vacinação na última semana, mas admitiu que, além da investigação da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), a Administração Regional de Saúde “vai promover um relatório interno relativamente aos procedimentos”.

Quando questionado pelos jornalistas sobre a vacinação localizada do Queimódromo do Porto, Lacerda Sales apontou que “está entregue às autoridades expectavas, nomeadamente a IGAS, nomeadamente a própria Direção Geral de Saúde vai promover um relatório interno relativamente aos procedimentos também”.

A 12 de agosto a task force para a vacinação contra a Covid-19 enviou para a Polícia Judiciária (PJ) uma queixa relativamente à falha no processo de conservação das vacinas no Queimódromo do Porto. A queixa motivou a suspensão da vacinação naquele local.

Relativamente aos insultos de que foi alvo o coordenador da task force, Henrique Gouveia e Melo, o governante referiu que “relativamente aos movimentos negacionistas acho que as pessoas são livres de pensar de maneira diferente”. “A melhor resposta que posso dar aos movimentos negacionistas é com ciência e tudo aquilo que é evidência cientifica”, afirmou Lacerda Sales, completando que “a vacinação já evitou muitos milhares de óbitos e muitos milhares de internamentos e doença grave”.

O secretário de Estado completou ainda que “ao ministério da Saúde cabe esclarecer, sensibilizar a população para que as pessoas possam decidir livremente quer em termos de saúde própria quer em termos de saúde de terceiros”

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