O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos foi entrevistado por Miguel Sousa Tavares depois de a sua moção de confiança ter sido aprovada durante conselho nacional do partido. Durante a entrevista com o jornalista, o líder centrista corrigiu-o quanto ao número de demissões no partido.
No decorrer da entrevista, Miguel Sousa Tavares referiu que “desde que [Francisco Rodrigues dos Santos” foi eleito já foram demitidos 15 membros da direção”. Em resposta, o representante dos democratas-cristãos sublinhou que o número não estava correto. “Quero dizer que se demitiram 12 não foram 15”, esclareceu.
Posto a correção, Francisco Rodrigues dos Santos explicou que: “logo após a minha vitória no congresso a minha moção foi sufragada com 46% dos votos. Tentei estabelecer pontes com outros grupos organizados dentro do CDS e isso permitiu-me incluir na minha direção pessoas que não estavam afetas ao meu projeto originário, mas respondiam a outras alas dentro do CDS”.
Francisco Rodrigues dos Santos justificou que: “95% das pessoas que se demitiram participavam num outro grupo que entendeu, nesta altura, retirar-se da comissão nacional política do partido. Mas a comissão politica nacional do partido é um órgão que tem mais de 60 pessoas”, completou.
O centrista assegurou ainda que “compreende e não ignora que alguns tenham decidido abandonar o projeto”. “Mas há muitas mais que continuam a acreditar neste programa para o país e anunciei na semana passada um conselho estratégico e programático do CDS que conta com várias personalidades da sociedade civil que emprestam notoriedade, prestigio, conhecimento e mundo ao projeto que é liderado por mim, para Portugal”.
No sábado, a moção de confiança de Francisco Rodrigues dos Santos foi aprovada com dos 144 votos a favor, entre os dos 265 votantes. Durante o conselho nacional do partido, Francisco Rodrigues dos Santos apelou à união dentro do partido e criticou as “vaidades” dos opositores.
“A minha liderança não está, nem nunca esteve, preocupada com agendas pessoais, com vaidades políticas nem com tacticismos internos. Acredito profundamente que nenhum português perdoa a um político que coloque a sua ambição partidária à frente do país”, afirmou.
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