Está dado o tiro de partida no combate político em Lisboa. Carlos Moedas, atual autarca, acusou a recém confirmada candidata do PS de ser radical (“e as cidades precisam de moderação”, disse) e Alexandra Leitão não demorou a responder. A líder da bancada parlamentar dos socialistas desvalorizou o que antevê que será o soundbite da campanha de Moedas, preferindo centrar as suas declarações nas soluções para os problemas da cidade.
“Os lisboetas querem soluções e quem as saiba aplicar. Lisboa tem muitos problemas, está muito suja, tem buracos, é muito cara. (…) Esses são os problemas, entre outros, que os lisboetas querem ver resolvidos e que claramente não viram resolvidos no mandato que está a terminar”, vincou Alexandra Leitão, após ser questionada no Parlamento, na tarde de quinta-feira.
Em declarações ao Jornal Económico, no mesmo dia, o PS Lisboa foi mais longe ao acusar o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa de ser um “radical da inércia”. Davide Amado diz mesmo ser “irónico” que Moedas acuse o PS de radicalismo, “quando o PS quer fazer mais e melhor pela cidade”. “Um presidente que não deixa obra, não deixa projetos, que se limita a inaugurar o que herdou em obra (…) revela que é um radical da inércia”, atira.
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