A fintech portuguesa Raize escreveu uma carta aberta a Pedro Siza Vieira onde faz uma proposta com cinco ponto “para acabar com a papelada” e fazer com que o dinheiro chegue “rapidamente” – ainda este mês – às micro e pequenas e empresas. O plano envolve esta plataforma de crowdfunding, os bancos com e a sociedade de investimento SPGM, coordenadora do sistema português de garantia mútua que presta garantias financeiras a favor das empresas nacionais.
A Raize garante ao ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital que através da sua tecnologia é possível ultrapassar os problemas de formalização das operações recorrendo a um mecanismo de pool-financing dos créditos Covid-19. “Cada banco financiaria apenas uma parte de cada crédito reduzindo assim os requisitos de formalização das operações”, dizem os fundadores da empresa.
Na missiva, assinada por José Maria Rego, Afonso Fuzeta Eça e António Silva Marques, os gestores garantem que este é um modelo que já utilizam com alguns bancos em Portugal, portanto não estariam a testar soluções novas e a entrar em terreno desconhecido. O trio de administradores lamenta ainda não ter obtido resposta do Governo à proposta de integração da Raize e dos investidores particulares no mecanismo de garantia do Estado para ajudar a financiar este tipo de organizações.
“Atendendo à situação que vivemos, esta pode ser uma das formas mais inovadoras e seguras de fazer chegar o dinheiro rapidamente às micro e pequenas empresas. Nos Estados Unidos e noutros países europeus, as fintechs já estão a ser amplamente utilizadas para fazer chegar o dinheiro às empresas”, pode ler-se na carta consultada pelo Jornal Económico.
Qual é o plano desta gestora de uma plataforma de financiamento colaborativo?
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