No ano passado, as receitas dos casinos portugueses com a exploração do jogo de fortuna e azar (slot machines e bancados) foram de 318,8 milhões de euros, mais 3,1% comparativamente ao período homólogo.
A Associação Portuguesa de Casinos, que facultou os números ao “Diário de Notícias” (DN), considera que, apesar do crescimento, os valores estão longe dos do período pré-crise. Na origem da quebra estará a maior concorrência, com jogos como o Euromilhões e a Raspadinha, e o mesmo rendimento disponível.
Segundo o DN, as receitas de todas as concessionárias aumentarem, exceto as do grupo Pestana (casino do Funchal), com receitas de 8,4 milhões de euros (-3,1%). Por outro lado, a Estoril Sol (gestora dos casinos do Estoril, Lisboa e Póvoa de Varzim) e a Solverde (Espinho, Chaves e Algarve) destacaram-se em 2018 com uma faturação de jogo a rondar os 196,8 milhões de euros e proveitos globais de 93,6 milhões de euros, respetivamente.
“Há cada vez mais concorrência, pela entrada no mercado dos jogos online e de mais jogos sociais, o rendimento das pessoas não é elástico, e com estas condições é difícil recuperar os níveis de 2008” [altura os proveitos ultrapassavam 380 milhões de euros], explica fonte do setor ao jornal do grupo Global Media.
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