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Raspadinha e Euromilhões impedem casinos de crescer como antes da crise

No ano passado, as receitas dos casinos portugueses foram de 318,8 milhões de euros.
10 Janeiro 2019, 10h03

No ano passado, as receitas dos casinos portugueses com a exploração do jogo de fortuna e azar (slot machines e bancados) foram de 318,8 milhões de euros, mais 3,1% comparativamente ao período homólogo.

A Associação Portuguesa de Casinos, que facultou os números ao “Diário de Notícias” (DN), considera que, apesar do crescimento, os valores estão longe dos do período pré-crise. Na origem da quebra estará a maior concorrência, com jogos como o Euromilhões e a Raspadinha, e o mesmo rendimento disponível.

Segundo o DN, as receitas de todas as concessionárias aumentarem, exceto as do grupo Pestana (casino do Funchal), com receitas de 8,4 milhões de euros (-3,1%). Por outro lado, a Estoril Sol (gestora dos casinos do Estoril, Lisboa e Póvoa de Varzim) e a Solverde (Espinho, Chaves e Algarve) destacaram-se em 2018 com uma faturação de jogo a rondar os 196,8 milhões de euros e proveitos globais de 93,6 milhões de euros, respetivamente.

“Há cada vez mais concorrência, pela entrada no mercado dos jogos online e de mais jogos sociais, o rendimento das pessoas não é elástico, e com estas condições é difícil recuperar os níveis de 2008” [altura os proveitos ultrapassavam 380 milhões de euros], explica fonte do setor ao jornal do grupo Global Media.

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