Recandidatura de Marcelo a Belém não reúne consenso no PSD

A formalização das candidaturas à liderança do PSD trouxe novidades no que toca à forma como o partido vai apoiar uma eventual recandidatura do atual presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao Palácio de Belém. Apesar de as eleições estarem previstas só para janeiro de 2021, Luís Montenegro garante desde já “apoio incondicional” a Marcelo Rebelo de Sousa, enquanto Miguel Pinto Luz impõe condições. Já Rui Rio considera “normal” uma recandidatura.

No texto da moção apresentada esta semana por Luís Montenegro, o candidato à liderança do PSD dedica um capítulo exclusivamente à estratégia que o partido deve adotar para as presidenciais de 2021. Reconhecendo que não se trata de uma eleição partidária, deixa claro que apoiará a recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa. “No maior respeito pelo cariz individual e suprapartidário desta candidatura e no maior respeito pela decisão pessoal e integralmente autónoma do próprio, o PSD incentiva e não se eximirá de manifestar o seu convicto e incondicional apoio a uma eventual recandidatura do atual presidente da República”, lê-se no documento.

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