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Receios de 2008 voltam e cortam etapas ao aperto monetário na zona euro e EUA

Juros terão de subir menos depois dos problemas na banca nos EUA e Europa e medo de contágio, apesar de menor, mantém-se. Reação rápida dos bancos centrais ajudou, mas há muito trabalho pela frente.
17 Março 2023, 07h32

Os alarmes de uma possível crise financeira soaram esta semana, com duas das três maiores falências de bancos norte-americanos durante o fim-de-semana e um tombo do Credit Suisse em bolsa na quarta-feira a lançarem o pânico nos mercados. A situação parece, por enquanto, contida, mas agrava a incerteza no curto-prazo e reduz a necessidade de subir juros em ambos os lados do Atlântico, com os bancos centrais a agirem rapidamente para conter as perdas.

Os medos de uma repetição de 2008 aparentam ter sido extemporâneos, considera a maioria dos especialistas, embora os efeitos dos colapsos, primeiro, do Silicon Valley Bank (SVB) e, depois, do Signature Bank e da queda em bolsa do Credit Suisse sejam inegáveis. Pedro Brinca, economista e professor universitário, começa por destacar as diferenças na regulação do sistema bancário, no caso europeu, e do modelo de negócio do SVB, no caso americano.

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