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Rede desmantelada pela PJ lucrava dois milhões de euros com imigração ilegal e casamentos de conveniência

O CM adianta esta quinta-feira, citando a Polícia Judiciária, que o esquema fraudulento foi ‘porta de entrada’ de 60 imigrantes na Europa. Cabecilhas serão todos portugueses.
10 Julho 2025, 09h37

Chamou-se Aliança Digital e foi dirigida pelo Departamentos de Investigação e Ação Penal (DIAP), a  megaoperação que deteve, esta quarta-feira, 9 de julho, 58 pessoas na região da Grande Lisboa, com idades entre os 23 e 0s 54 anos. A rede desmantelada pela PJ terá lucrado dois milhões de euros devido à imigração ilegal e casamentos de conveniência.

Os suspeitos são acusados da prática de crimes como auxílio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal e falsidade informática e vão agora ser apresentados a interrogatório judicial.

Em notícia de acesso pago, o Correio da Manhã (CM) revela, esta quinta-feira, os contornos da operação desencadeada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ em que “uma rede organizada promovia casamentos de conveniência para que imigrantes pudessem obter autorização de residência e nacionalidade portuguesa”.

O CM adianta que a rede terá lucrado com o esquema, pelo menos, dois milhões de euros e que, “em média, cada casamento terá custado mais de 30 mil euros ao noivo”.

“A quase totalidade dos detidos” são mulheres e nem todas as suspeitas terão uma situação sócio-económica vulnerável.

Ainda segundo o CM, os líderes serão todos de nacionalidade portuguesa.

De acordo com a PJ, os cerca de 60 noivos “estão identificados”, não residindo a maioria já cá e admitindo a polícia a sua detenção com recurso à cooperação internacional.

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