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Refinanciar crédito à habitação: 4 razões para considerar

Refinanciar um crédito à habitação é uma modalidade de crédito que permite ao cliente bancário reduzir a prestação mensal, alargar os prazos de pagamento e diminuir as taxas de juro através da concessão do seu imóvel como garantia de pagamento (garantia hipotecária).
14 Setembro 2023, 10h46

Existem vários motivos pelos quais pode optar por refinanciar crédito habitação, mas convém fazer uma análise cuidada da sua situação. Neste artigo o ComparaJá.pt explica-lhe as razões que podem motivar o refinanciamento do seu empréstimo da casa, e se deve fazê-lo hoje.

4 Razões para refinanciar um crédito habitação:

Refinanciar um crédito à habitação em Portugal pode ser uma opção vantajosa em várias situações, dependendo das circunstâncias financeiras e das suas metas. Aqui estão algumas das razões mais comuns:

1 – Taxas de juro mais baixas

Uma das razões mais comuns para refinanciar crédito habitação é baixar a taxa de juro associada ao empréstimo.

Ao optar pelo refinanciamento, terá de realizar uma nova escritura, pelo que poderá ter de suportar este custo sempre que a sua instituição não o faça. Imagine que consegue reduzir a taxa de juro em 1% ou 2%. Desta forma pode conseguir uma maior poupança, pois verá diminuído o montante da prestação mensal que paga.

Outra forma de conseguir melhores condições passa por fazer uma transferência do crédito habitação para outra instituição financeira. Esta transferência, por norma, representa uma poupança significativa dependendo do prazo e do montante em falta.

#2 – Reduzir a prestação

Se está com dificuldades em fazer face a todas as suas despesas mensais, pondere optar pelo refinanciamento. Uma das vantagens que este lhe traz é a possibilidade de reduzir a prestação mensal do seu empréstimo e, desta forma, aliviar a sua taxa de esforço.

Paralelamente, ao aumentar o prazo de pagamento do seu crédito habitação, o valor da prestação mensal irá reduzir.

#3 – Alterar a modalidade de taxa de juro

Outra razão para refinanciar um crédito habitação pode passar pela mudança do tipo de taxa de juro aplicada. Alguns anos após a contratação do seu empréstimo, podem acontecer alterações no mercado que levam a que seja mais benéfico passar de uma taxa variável para uma taxa fixa, por exemplo.

A taxa de juro variável é indexada à EURIBOR, ou seja, oscila consoante as alterações deste indexante. Por outro lado, a taxa de juro fixa é contratada entre o cliente e a instituição financeira, mantendo-se estanque durante a vigência do contrato. É importante que vá verificando as alterações que acontecem no mercado de forma a averiguar qual é o tipo de taxa que pode ser mais apelativo para o seu crédito: fixa, variável ou mesmo mista.

#4 – Consolidar dívidas

O refinanciamento pode também  ser utilizado para a consolidação de créditos, que consiste num crédito consolidado com garantia hipotecária. Em Portugal, uma das instituições financeiras que oferece esta solução é o BNI Europa.

Ao refinanciar crédito habitação, dá o seu imóvel como garantia hipotecária. Em determinados casos, o banco permite ainda que faça uma segunda hipoteca sobre o mesmo imóvel.

Desta forma, ao recorrer ao crédito consolidado com hipoteca, poderá ter mais facilidade em gerir o seu orçamento familiar, conseguindo diminuir o valor da prestação e reduzir o custo que tem com créditos através da redução da taxa de juro.

Tenha em mente que, para optar por um crédito consolidado com hipoteca, deve saber qual o valor de mercado do seu imóvel. Caso queira fazer uma segunda hipoteca, saber o valor total do seu crédito habitação para que o banco possa avaliar o LTV (Loan-To-Value) e definir se o seu pedido é elegível. Por norma, o rácio de LTV vai até 80%.

Vale mesmo a pena refinanciar crédito habitação?

Refinanciar crédito habitação pode ser uma boa solução se conseguir, de facto, diminuir as prestações mensais, reduzir o tempo do empréstimo ou baixar a taxa de juro. Quando utilizada sabiamente, esta pode ser uma boa ferramenta para manter as suas dívidas controladas.

“Porém, antes de refinanciar, tenha em consideração a sua atual situação financeira: questione-se quanto tempo tenciona ficar na mesma casa ou quanto dinheiro irá poupar se optar por esta modalidade, e não se esqueça de averiguar toda a oferta que existe para se certificar de que toma a melhor decisão e na altura certa”, salienta Bruno Garcia, Partnerships Team Manager do ComparaJá.

“Para além disso, deverá confirmar se este refinanciamento não o colocará numa segmentação de maior exposição ao risco junto das entidades supervisionadas pelo Banco de Portugal, de modo a salvaguardar eventuais entraves em futuras operações financeiras que pretenda fazer.”

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