O Presidente da República defendeu hoje que as regras a definir pelas autoridades sanitárias para festas partidárias ou populares têm de “valer para todos”, argumentando que o novo coronavírus não muda consoante a natureza das iniciativas.
Marcelo Rebelo de Sousa assumiu esta posição em declarações aos jornalistas, na Ericeira, concelho de Mafra, distrito de Lisboa, depois de questionado em particular sobre a realização da Festa do Avante, do PCP, no início de setembro.
Segundo o chefe de Estado, a resposta “é muito simples”, cabe às autoridades sanitárias, “em função da situação sanitária vivida num determinado momento, dizerem o que é possível e o que não é possível fazer” e isso “tem de valer para todos, o que se disser vale para A, para B, para C, para D, para E”.
“Há várias instituições que organizam as suas iniciativas, e a avaliação sanitária há de valer da mesma maneira para todas as iniciativas”, reforçou, observando: “Não me parece que o vírus mude de natureza de acordo com a natureza das iniciativas”.
A este propósito, o Presidente da República deu um exemplo de caráter pessoal: “Eu por exemplo, gostaria muito de em setembro ir à festa do Viso, que é uma festa tradicional em Celorico de Basto e que reúne milhares de pessoas. Pois, tem de se esperar para ver”.
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