A Shein continua a aguardar uma resposta do regulador financeiro britânico sobre a sua oferta pública (IPO), devido a uma queixa que deixou o regulador a verificar a supervisão da cadeia de abastecimento da retalhista e avaliar os riscos legais, segundo a “Reuters”.
Em causa está uma contestação legal levantada pelo grupo de defesa Stop Uighur Genocide (SUG) alegando que a Shein usa algodão da região chinesa de Xinjiang e que viola os direitos humanos.
A comissão britânica independente antiescravatura também levantou algumas preocupações sobre esta IPO devido a alegações sobre as práticas laborais com os seus fornecedores.
No entanto, a Shein sempre negou quaisquer abusos e afirma ter uma política de tolerância zero para o trabalho forçado, mostrando-se comprometida em respeitar os direitos humanos, segundo um porta-voz.
A retalhista também tinha lançado uma IPO nos Estados Unidos, mas as suas esperanças de conseguir eram muito baixas, devido às crescentes tensões entre os Estados Unidos e a China.
Em 2023 a empresa foi avaliada em 66 mil milhões de dólares numa ronda de angariação de fundos.
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