A relatora do relatório preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP, Ana Paula Bernardo, defendeu uma “maior e melhor articulação entre tutelas”, quando falava sobre as conclusões do relatório.
“Ao longo das propostas poderá verificar que existem situações identificadas de intervenções do Estado menos felizes e que portanto merecem ser equacionadas no futuro”, explicou em conferência de imprensa esta quarta-feira.
Para Ana Paula Bernardo, há “a necessidade de maior e melhor articulação entre tutelas, a necessidade de serem estabelecido canais formais de relacionamento entre tutelas e nomeadamente uma ou outra situação inclusivamente o reconhecimento até por parte dos membros o Governo de que em determinado momento estiveram menos bem”.
Ainda que a relatora não especifique as tutelas a que se refere, é importante relembrar que se verificou uma falta de comunicação entre os Ministérios das Infraestruturas e das Finanças, tendo Alexandra Reis passado de administradora da TAP, de onde saiu com uma indemnização de 500 mil euros, para a gestão da NAV e posteriormente para a secretaria do Tesouro, já com Fernando Medina na pasta.
Na noite de terça-feira foi divulgada a versão preliminar da CPI à TAP, que atribui praticamente toda a responsabilidade pela saída de Alexandra Reis da companhia ao arrepio do Estatuto do Gestor Público à então CEO Christine Ourmières-Widener.
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