As famílias resgataram antecipadamente 1,8 mil milhões de euros em Planos Poupança Reforma (PPR) nos últimos dois anos, aproveitando a medida em vigor desde o final de 2022 que permite que o façam sem que haja uma penalização fiscal.
Para as seguradoras, este apoio, criado pelo anterior Governo para ajudar os portugueses com maiores dificuldades financeiras devido à subida dos juros e inflação elevada e que termina no final deste ano, acabou por contribuir para uma maior desvirtuação da natureza destes produtos de poupança.
A subida das taxas de juro pelo BCE para controlar a escalada dos preços veio “encolher” o rendimento disponível das famílias. O Governo de António Costa permitiu assim que, até ao final de 2024, fosse possível – cumprindo certas condições – resgatar antecipadamente o dinheiro aplicado nos PPR para usar, por exemplo, para amortizar o crédito à habitação e, com isso, reduzir a prestação da casa paga todos os meses ao banco.
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