O Grupo Parlamentar do CDS-PP apresentou, esta sexta-feira, um voto de condenação em relação aos recentes acontecimentos envolvendo a atleta argelina Imane Khelif.
Segundo o partido “esta atleta, assim como a tailandesa Lin Yu-ting, foi autorizada a participar nos Jogos Olímpicos, apesar de terem reprovado nos testes de género, o que suscita uma séria reflexão sobre a justiça e a integridade nas competições desportivas femininas”.
Para os centristas, “a situação de Imane Khelif evidencia as incongruências e injustiças associadas à ideologia de género no desporto”. “É imperativo que as competições desportivas sejam organizadas de forma a garantir uma competição justa e equitativa, respeitando as diferenças biológicas que caracterizam homens e mulheres. A participação de atletas com vantagens biológicas significativas sobre as suas concorrentes femininas coloca em causa a integridade das competições e a igualdade de oportunidades”.
Imane Khelif é uma mulher cis, ou seja, uma mulher que se identifica com o género que lhe foi designado à nascença (feminino). Desde que nasceu, em 1999, que Khelif foi socializada como mulher e pratica boxe desde pequena. Imane Khelif competiu com a italiana Angela Carini que desistiu do combate ao fim de alguns segundos. Situação mereceu até a condenação de Giorgia Meloni, primeira-ministra de Itália.
Três horas depois do combate, Rita Maria Matias, deputada do Chega, referiu na sua conta na rede social X que Imane Khelif é um “homem biológico”, um “homem trans”, um “homem que bate em mulheres” e que constitui uma “traição às mulheres”.
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