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Resultados das ‘big tech’ empurram Wall Street para terreno negativo

Além das perspectivas do FMI, os investidores estarão atentos à próxima reunião da Reserva Federal e a divulgação dos resultados trimestrais e semestrais das big tech.
27 Julho 2021, 15h06

Os principais índices bolsistas em Nova Iorque arrancaram a sessão desta terça-feira em terreno negativo, depois do Fundo Monetário Internacional (FMI) ter anunciado que as previsões de crescimento global se mantinham em 6% para 2021, mas melhorou para 4,9% a projeção para 2022.

Assim, o industrial Dow Jones derrapa 0,58% para 34,955.48 pontos enquanto que o S&P 500 desvaloriza 0,35% para 4,406.70 pontos. Entre as praças tecnológicas, destaque para o Nasdaq Composite que lidera as perdas, caindo 0,53% para 14,763.8 pontos, seguindo-lhe o Nasdaq 100 que cai 0,33% para 15,076.73 pontos.

Além das perspectivas do FMI, os investidores estarão atentos à próxima reunião da Reserva Federal, que decorre entre hoje e amanhã e servirá para discutir o futuro da política monetária. Não se esperam alterações, mas o debate sobre a retirada de estímulos deve aquecer. Além da reunião da Fed, os investidores estão atentos à divulgação dos resultados trimestrais e semestrais das big tech ao longo desta semana.

A General Electric (GE), que divulgou resultados esta terça-feira, avança 1,70% para 13,14 dólares depois de ter registado um lucro líquido de 425 milhões de dólares no segundo trimestre de 2021, revertendo prejuízo visto um ano antes. As receitas totais da GE entre abril e junho somaram 18,279 mil milhões de dólares, uma alta de 9% em comparação com o mesmo período de 2020 e também acima do que esperava o mercado.

As ações da Tesla abriram em baixa (-1,77% para 646 dólares) apesar de ter registado ganhos depois do fim da sessão, esta segunda-feira. A fabricante norte-americana de veículos elétricos, como o Model 3, anunciou um resultado líquido de 1,14 mil milhões de dólares no seu segundo trimestre fiscal, tendo sido a primeira vez que atinge a marca dos 10 dígitos nos lucros. Isto com a aplicação das normas contabilísticas – a chamada GAAP.

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