A Revolut ultrapassou os 1,5 milhões de clientes em território nacional no ano passado e já tem uma meta para 2025. A fintech global pretende atingir os dois milhões de clientes em Portugal até ao fim deste ano, somando já, a nível global, um total de 50 milhões de utilizadores.
Dados da Data.ai, citados pela Revolut, indicam que esta foi também a aplicação financeira mais descarregada em Portugal no ano transato. A fintech fundada por Nikolay Storonsky sustenta que, além de mais clientes, a aplicação registou mais movimento, com as transações a crescerem 71% em 2024 face ao ano anterior.
Também o volume cresceu 81% face a 2023, com os clientes portugueses a usar mais a Revolut para fazer pagamentos e transferências maiores.
O Head of Growth para o Sul da Europa da Revolut, Ignacio Zunzunegui, lembra que “2024 foi um ano transformador” e que a fintech está “apenas a começar”. “Tornar-se a aplicação financeira mais descarregada e ultrapassar os 1,5 milhões de clientes prova a confiança que os utilizadores portugueses depositam em nós. O crescimento acentuado das transações e dos volumes evidencia a forma como a Revolut se tornou parte integrante do seu quotidiano. Em 2025, continuaremos empenhados em inovar e oferecer soluções seguras e flexíveis que ajudem os utilizadores a atingir os seus objetivos financeiros”, aponta o responsável.
E a verdade é que os portugueses estão mais curiosos em relação à própria aplicação e à empresa. No ano passado, “como funciona a Revolut?” foi a quarta pergunta mais feita pelos portugueses ao Google, o que explica a popularidade da fintech no mercado português.
Em março de 2024, a Revolut somava cerca de 1,2 milhões de utilizadores em Portugal, de acordo com informações partilhadas com Rúben Germano, responsável da Revolut, ao Jornal Económico. Já na altura a fintech indicava ter o objetivo de chegar a 1,5 milhões de clientes nacionais até ao final do ano, meta que atingiu em novembro do ano passado.
Foi também ao longo do ano passado que a Revolut abriu o seu negócio a outras soluções relacionadas com banca e créditos e ainda com investimentos. E, ao que tudo indica, a fintech não vai ficar por aqui, tendo objetivos mais ambiciosos para alcançar, nomeadamente concessão de crédito a empresas, empréstimos para a compra de casa e caixas multibanco.
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