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Ricardo Salgado escondeu obras de arte em armazém

O ex-banqueiro pagava 2.500 euros mensais de renda para guardar a coleção com 138 peças em Loures.
22 Junho 2019, 11h50

O antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES) escondeu com 138 obras de arte num armazém na zona de Lisboa. O “tesouro” esteve guardado em Loures durante cerca de cinco anos, mas acabou por ser arrestado pela Polícia Judiciária, escreve este sábado o “Correio da Manhã” (CM).

Ricardo Salgado assinou o contrato de depósito dos quadros, estatuetas, fotografias e gravuras a 30 de abril de 2009 e tencionava vender os bens, segundo o CM. Para guardar a coleção artística neste espaço de 90 metros quadrados, pertencente ao Centro Empresarial Urbanos em Loures, o ex-banqueiro pagava 2.500 euros mensais de renda.

De acordo com o jornal do grupo Cofina, o espólio foi transferido para uma empresa de leilões em janeiro de 2015, para as instalações da Sala Branca – Leilões de Arte, na Avenida Marquês de Tomar, na capital portuguesa.

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