O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, criticou, esta sexta-feira, 19 de março, o Partido Social (PS) por ter chumbado a proposta dos sociais-democratas sobre maçonaria.
“O PSD propõe que os políticos tenham de declarar todas as organizações a que pertencem. A Maçonaria opõe-se com vigor e o PS obedece-lhe, votando contra a nossa proposta. Tudo isto demonstra bem a degradação do regime e a aposta do PS na falta de transparência. Tanta incoerência”, escreveu Rui Rio sobre a rejeição da proposta do PSD sobre maçonaria.
O PSD propõe que os políticos tenham de declarar todas as organizações a que pertencem. A Maçonaria opõe-se com vigor e o PS obedece-lhe, votando contra a nossa proposta. Tudo isto demonstra bem a degradação do regime e a aposta do PS na falta de transparência. Tanta incoerência!
— Rui Rio (@RuiRioPSD) March 19, 2021
Na terça-feira, 16 de março, o PSD propôs uma alteração legal para tornar obrigatório que deputados e titulares de cargos públicos declarassem, no seu registo de interesses, se pertencem a associações e organizações “discretas” como a maçonaria e Opus Dei. O CDS-PP concordou com o PSD, a medida foi rejeitada pelo PS. Por sua vez, o partido Pessoas Animais Natureza (PAN) apresentava uma proposta onde pedia que a declaração fosse facultativa.
Em reação à proposta do PSD, o grão-mestre da maçonaria Fernando Lima, considerou à TSF, a 18 de março, que “é um problema de liberdade de consciência e que já todos somos demasiado vigiados na nossa privacidade e intimidade para que essa liberdade de consciência mais uma vez seja violada e não acrescenta nada”. Fernando Lima acrescentou ainda que não vê por que “as pessoas hão-de revelar as suas questões de consciência, a sua religiosidade, o seu clube partidário, género, as suas preferências e orientações sexuais”.
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