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Rui Rio pede adiamento da greve dos motoristas para depois das eleições

O líder social-democrata acusa o Governo de encenar “um circo” e de não querer realmente resolver o problema.
10 Agosto 2019, 12h16

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, defende o adiamento da greve dos motoristas de matérias perigosas e matérias-primas para depois das eleições legislativas de 6 de outubro. O líder social-democrata acusa o Governo de encenar “um circo” e de não querer realmente resolver o problema.

Numa mensagem publicada na rede social Twitter, Rui Rio afirma que “se o objetivo fosse tentar resolver o problema, o Governo era mais isento e mais discreto. Não dramatizava, nem encenava um circo como o que montou antes das europeias”. Na visão do presidente do PSD “adiar a greve para pós-eleições e, até lá, tentar um acordo”, seria “o mais sensato”.

A greve dos motoristas tem início marcado para segunda-feira e é por tempo indeterminado. Este sábado, o primeiro-ministro, António Costa, está reunido de emergência com vários ministros que têm mediado as negociações entre os motoristas e patrões. Também este sábado os motoristas e patrões estão presentes em vários plenários para tentar encontrar uma solução para o problema.

O Governo decretou na sexta-feira crise energética, sendo que esta declaração entrou em vigor a partir das 23h59 de sexta até às 23h59 de 21 de agosto em todo o território nacional. Com esta declaração, o Governo passa a dispor de  um amplo conjunto de poderes extraordinários para minorar os efeitos das perturbações no abastecimento energético.

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