Defende o responsável da IL que impera fazer um exercício de cálculo: “Vejamos como se dividem estes 123 euros. Para a Maria, vão pouco mais de 60 euros. Para o Estado, vão 73,11 euros. E isto quer dizer que do esforço do trabalho da Maria durante um ano de trabalho intenso, o Estado leva mais do que a Maria (…) Isto é um exemplo de como está o Estado da Nação”, argumenta Rui Rocha.
Mas o primeiro-ministro é rápido a corrigir as contas do deputado liberal. Costa explica que um aumento de 100 euros “dá lugar a uma retenção de 11 euros em IRS, e de 12 em Segurança Social – o que dá 23 euros e não 73, como referiu”.
Contudo, os cálculos de ambos não contemplam o aumento proporcional do salário como um todo, ou a tributação num novo escalão de rendimentos.
O líder dos liberais critica ainda o Governo pelo aumento da receita fiscal que diz que não chega “aos bolsos dos portugueses, porque fica no seu”, diz a António Costa. “No bolso do Estado”.
Diz também que a celebração da “grande estabilidade (…) é quase ridícula”, e, apontando ao ministro João Gomes Cravinho, diz que o Governo não é afligido “por casos e casinhos, mas casos e cravinhos”.
Rocha diz que Costa “falhou como presidente do sindicato dos portugueses, como garante de estabilidade e combate à corrupção e falhou aos portugueses”.
“Deixe os portugueses trabalhar”, pede o líder da IL, que reafirma disponibilidade “para construir uma alternativa”.
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