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Rússia detém mais de 2 mil manifestantes que se oponham à detenção de Navalny

Este é o segundo fim-de-semana marcado por manifestações na Rússia que têm como objetivo pressionar o Kremlin a libertar o adversário político mais proeminente do presidente Vladimir Putin.
EPA/ Sergei Ilnitsky
31 Janeiro 2021, 18h04

A polícia deteve mais de 2.700 pessoas e interrompeu as manifestações dos apoiantes de Alexei Navalny, este domingo. As pessoas demonstravam-se indignadas pela detenção do maior crítico do Kremlin, segundo a “Reuters”.

Este é o segundo fim-de-semana marcado por manifestações na Rússia que têm como objetivo pressionar o Kremlin a libertar o adversário político mais proeminente do presidente Vladimir Putin. A polícia deteve pelo menos 2.737 pessoas em todo o país, incluindo 681 em Moscovo.

Para terminar os protestos, a polícia alegou que a manifestação era ilegal, pois não tinham sido autorizada e como tal seria interrompida. As autoridades russas apontaram que os manifestantes poderiam ajudar a disseminar a Covid-19.

No dia 23 de janeiro, na primeira manifestação em prol de Navalny, a polícia russa deteve mais de 3.400 pessoas nos protestos que decorreram em mais de 80 cidades exigindo a libertação do crítico da liderança de Vladimir Putin.

Alexei Navalny foi preso a 17 de janeiro depois de voltar da Alemanha para Moscovo, onde estava a recuperar-se de um envenenamento que decorreu na Rússia no verão passado. Navalny acusa Putin de ter tentado assassina-lo, acusações que o presidente russo rejeita.

 

 

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