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Rússia rejeita abrir investigação sobre envenenamento de Alex Navalny

“Neste caso, nada mudou. Infelizmente ainda não conseguimos compreender o que provocou o estado do paciente”, apontou o porta-voz de Vladimir Putin, Dmitry Peskov. Os médicos do hospital alemão, onde está Alex Navalny, ainda não conseguiram identificar a substância, apontaram apenas que contém colinesterase
27 Agosto 2020, 20h13

O porta-voz de Vladimir Putin, Dmitry Peskov apontou que não pretende investigar a suspeita de envenenamento do crítico do Kremlin, Alexei Navalny , que está em coma num hospital alemão, e acrescentou que não existem qualquer tipo de provas de crime, avançou o “The Guardian” esta quinta-feira 27 de agosto.

“Neste caso, nada mudou. Infelizmente ainda não conseguimos compreender o que provocou o estado do paciente”, referiu Dmitry Peskov que considerou existirem “poucos motivos para agir”, tendo em conta que não foi identificada uma substância venenosa que possa ter provocado a deterioração da saúde de Alexei Navalny.

Além de rejeitar abrir investigação do envenenamento de Alexei Navalny, o porta-voz do Kremlin negou uma possível ligação do presidente russo ao estado de saúde de Navalny. Na terça-feira, 25 de agosto, Dmitry Peskov classificou as acusações como sendo “conversa fiada”.

Apesar de o Kremlin garantir que não foi identificada nenhuma substância venenosa no sistema de Alexei Navalny, os médicos do hospital Charité, em Berlim, para onde foi transportado o crítico do executivo de Putin, confirmaram na segunda-feira, 24 de agosto, que detetaram uma substância que continha um inibidor de colinesterase, um grupo de compostos químicos usados ​​em medicamentos para aliviar os sintomas de Alzheimer e outros tipos de demência.

Alex Navalny foi transportado de avião para a Alemanha no sábado, 21 de agosto, depois de se ter sentido mal na quinta-feira, 20 de agosto, enquanto voltava da Sibéria para Moscovo. Até ter sido levado para o território alemão, Alexei Navalny foi tratado no hospital de Omsk, na Sibéria, e os médicos envolvidos no processo garantiram que não encontraram vestígios de envenenamento.

 

 

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