O salário médio declarado à Segurança Social pelos trabalhadores nacionais subiu 7,2% para um total de 1.463 euros em 2023. Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, trata-se de um acréscimo de 98 euros face à remuneração de 2022, de 1.365 euros.
Além disso, a população empregada cresceu em 5%, tendo ultrapassado os cinco milhões de trabalhadores em todo o território nacional.
Estes dois indicadores fizeram com que as contribuições sobre as remunerações apresentassem um crescimento de 2.791,6 milhões de euros, num aumento de 12,5% no ano passado. Assim, a Segurança Social registou um saldo positivo de 5.464,4 milhões de euros, revelando um acréscimo de 1.396,4 milhões de euros em relação a 2022.
Indica a tutela que este resultado se deveu ao aumento da receita e do investimento social. Verificou-se um aumento “com pensões em 847 milhões (+4,3% ou 7,8% descontando o efeito do suplemento extraordinário de outubro de 2022)”, bem como o aumento do Complemento Solidário para Idosos em 234,5 milhões (+17,7%) ou do abono de família em 168,5 milhões de euros (+20,6%).
Também se observou um aumento na garantia para a infância em 60,6 milhões de euros (+241,7%), nas prestações de parentalidade em 85 milhões (+11,9%), no Subsídio de Apoio ao Cuidador Informal em 10 milhões (+131,3%), e ainda em programas de Ação Social em 220,3 milhões (+9,7%), no Subsídio e Complemento por Doença em 73 milhões (+9%) e nas prestações por Desemprego em 80,1 milhões de euros (+6,3%).
A pasta liderada por Ana Mendes Godinho adianta ainda que, no ano passado, foram pagos 546 milhões em Apoios Extraordinários às famílias mais vulneráveis e Complementos ao Apoio Extraordinário para Crianças e Jovens. Também foram pagos 268,8 milhões de euros aos arrendatários com o novo Apoio Extraordinário à Renda.
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