O representante do Banco Mundial para São Tomé destacou hoje que a implementação de projetos no arquipélago “é um exemplo de boas práticas a nível regional e mundial” com o “impacto positivo” na vida dos cidadãos e aumento de desembolsos financeiros.
Juan Carlos Alvarez falava na abertura de encontro de dois dias de revisão conjunta da carteira de projetos do Banco Mundial em São Tomé e Príncipe, que considerou estarem a ser executados “de forma satisfatória”.
“Estamos a ver resultados, e esses resultados são a melhoria nas condições de qualidade de vida das pessoas do país”, disse o representante do Banco Mundial.
Para Juan Carlos Alvarez as melhorias têm sido mais notáveis após a restruturação da Agência Fiduciária de Administração de Projetos (AFAP) que tem contribuído também a melhoria dos desembolsos para a implementação dos projetos.
“Temos um mandato, a nível corporativo em Washington, de atingir um desembolso de pelo menos 21% dos projetos que estão a ser financiados pelo Banco Mundial. No caso de São Tomé e Príncipe, no ano passado, não somente chegamos a atingir o 21%, senão que ultrapassamos e atingimos 31%. E, neste ano, a situação é igual”, destacou.
O Banco Mundial tem atualmente 10 projetos ativos em São Tomé e Príncipe, nomeadamente nos setores dos transportes, energia, transformação digital, educação, apoio social, num compromisso financeiro de 213.4 milhões de dólares, dos quais 104.7 milhões de dólares já foram desembolsados.
O ministro de Estado, Economia e Finanças de São Tomé e Príncipe enalteceu a parceria com o BM que tem permitido responder “às necessidades críticas do país”.
Para Gareth Guadalupe a realização desta revisão conjunta “reveste-se de especial importância”, para “garantir uma maior apropriação e envolvimento de todas as partes interessadas e envolvidas, consolidar a estratégia de execução das atividades, ajustando abordagens sempre que necessário para melhorar a eficácia e o impacto dos projetos, identificar as lições aprendidas e reforçar mecanismos de monitorização, assegurando que os recursos disponibilizados sejam aplicados com a máxima transparência e eficácia”.
O governante destacou “profunda preocupação com o setor da energia” que considerou como “um pilar essencial para o desenvolvimento do país”.
“Os atrasos na concretização das atividades ligadas a projetos de energia já não são apenas uma urgência, mas sim uma emergência. O impacto desses atrasos na economia de bem-estar dos cidadãos exige de nós uma resposta imediata e eficaz”, defendeu Gareth Guadalupe.
“Para que a nossa parceria com o Banco Mundial continue a ser um motor de desenvolvimento sustentável, é fundamental que todos os envolvidos adotem uma postura de transparência, rigor e ética profissional, sempre guiados pelo sentido patriótico e pelo compromisso com o progresso de São Tomé e Príncipe”, vincou.
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