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Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares admite ser preciso avaliar redes de saúde pública

Duarte Cordeiro destacou também que “já não temos situações em que haja inquéritos epidemiológicos feitos por um prazo superior a 24 horas”.
16 Julho 2020, 18h10

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, assumiu ser necessário avaliar as redes de saúde pública e, em contraponto, destacou o trabalho atempado das equipas dos inquéritos epidemiológicos.

Durante audição com a Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, esta quinta, 16 de julho, Duarte Cordeiro garantiu que “uma das matérias que temos realmente de avaliar para o futuro e justifica-se pensar, numa lógica estrutural, é a rede de unidades de saúde publica”

“No imediato, aquilo que temos de fazer é tentar encontrar respostas para cada unidade de saúde pública conseguir lidar com os picos de situações que possam surgir”, referiu Duarte Cordeiro.

Sobre a necessidade de existir um reforço das equipas dos inquéritos epidemiológicos, Duarte Cordeiro apontou que “do ponto de vista geral, já não temos situações em que haja inquéritos epidemiológicos a ser feitos por um prazo superior a 24 horas, que é o prazo estabelecido para a realização dos inquéritos”.

“Temos conseguido que uma percentagem razoável aconteça num período de 12 horas, temos procurado reduzir o período de resposta porque sabemos que o tempo é essencial para a capacidade de isolar rapidamente e diminuir as cadeias de transmissão”, garantiu o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Duarte Cordeiro explicou também que existe “uma particularidade que temos em Lisboa e Vale do Tejo que diz respeito ao fenómeno desta pandemia que fez com que se concentrassem em conselhos um volume muito significativo de casos e isso fez com que a estrutura que existia da saúde pública fosse confrontada com um volume substancialmente elevado de casos “.

“Aquilo que se procurou fazer foi, numa fase inicial, procurar reforçar os meios que essas unidades de saúde publica tinham no terreno com colegas da saúde comunitária, numa segunda fase foi a contratação de mais profissionais para procurar compensar essas equipas de unidade de saúde pública na resposta a esses inquéritos”, lembrou Duarte Cordeiro.

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