[weglot_switcher]

Sete maiores bancos com rentabilidade acima da média europeia em 2023

A Alvarez & Marsal analisou a atividade nacional dos sete principais bancos a operar em Portugal – Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP, Santander Totta, Novobanco, BPI, Crédito Agrícola e Banco Montepio.
7 Maio 2024, 11h33

A Alvarez & Marsal publicou o estudo “O Pulso da Banca” relativo a 2023 e que faz o diagnóstico aos principais sete bancos a operar em Portugal, analisando 16 indicadores. A rentabilidade média registada pelos principais bancos a operar no mercado nacional superou em mais de quatro pontos percentuais a da União Europeia em 2023 é uma das principais conclusões sobre da quinta edição do estudo setorial sobre banca.

O ROE (rentabilidade dos capitais próprios) da banca nacional atingiu os 15,1%, superando a média da União Europeia e da banca espanhola, sendo que, é a melhoria da margem financeira e da eficiência que explicam esse aumento. O rácio cost-to-income diminuiu para 31,6% no quarto trimestre do ano passado, quando um ano antes (no quarto trimestre de 2022) os mesmos bancos apresentavam em média um rácio de eficiência de 48,1%. Todos os sete bancos reportam melhores eficiências de custos do que no ano anterior.

De acordo com o estudo a rentabilidade da banca portuguesa “aumentou 580 pontos base entre 2022 e 2023, atingindo os 15,1%, isto é, 4,2 pontos percentuais superior à da média registada na União Europeia”.

A Alvarez & Marsal analisou a atividade nacional dos sete principais bancos a operar em Portugal – Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP, Santander Totta, Novobanco, BPI, Crédito Agrícola e Banco Montepio.

O aumento do ROE é transversal a todos as instituições financeiras analisadas, e “deveu-se essencialmente à subida da margem financeira em 113 p.b. para 2,38% em 2023, refletindo a política monetária do Banco Central Europeu, e da melhoria do rácio de eficiência que
atingiu aproximadamente os 31,6%”.

Mário Trinca, Managing Director da A&M Portugal defende que “o ano de 2023 foi, porventura, dos anos mais positivos, na última década, para a banca portuguesa, tendo apresentado níveis médios de rendibilidade superiores aos da União Europeia e inclusive da banca espanhola”.

“Apesar do agravamento do custo do risco registado entre 2022 e 2023, a qualidade das carteiras de crédito manteve-se robusta com as melhorias dos rácios de NPL e de cobertura”, acrescenta.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.