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JMJ: 1,5 milhões com o Papa que pediu perdão e quer a Igreja para todos

Cerca de 1,5 milhões de pessoas viveram, num ambiente festivaleiro, com orações e ‘rock’ religioso, a Jornada Mundial de Juventude (JMJ) de Lisboa em que o Papa Francisco quis mostrar uma Igreja de “portas abertas” a “todos, todos, todos”
epa10783274 Pope Francis (C) arrives to attend a welcome ceremony in Meeting Hill at Parque Eduardo VII in Lisbon, Portugal, 03 August 2023. The Pontiff is in Portugal on the occasion of World Youth Day (WYD), one of the main events of the Church that gathers the Pope with youngsters from around the world, that takes place until 06 August. EPA/ANTONIO PEDRO SANTOS / POOL
6 Agosto 2023, 17h59

Cerca de 1,5 milhões de pessoas viveram, num ambiente festivaleiro, com orações e ‘rock’ religioso, a Jornada Mundial de Juventude (JMJ) de Lisboa em que o Papa Francisco quis mostrar uma Igreja de “portas abertas” a “todos, todos, todos”

Do ambiente de festa da jornada ficou afastada a questão dos abusos sexuais de menores na Igreja em Portugal. Francisco tratou o tema logo na quarta-feira, no dia em que chegou a Lisboa, num encontro discreto, fora da agenda oficial, em que falou com 13 vítimas, pedindo-lhes perdão.

Foi na quarta-feira, no Mosteiro dos Jerónimos, perante bispos, sacerdotes e outros membros da Igreja Católica, que o Papa abordou o tema dos abusos de menores, embora nunca tenha usado a palavra sexuais.

As vítimas de abusos devem ser sempre acolhidas e escutadas, e reconheceu existir desilusão e raiva à instituição, devido aos escândalos, disse Francisco, no dia em que surgiram, em Lisboa, os cartazes a lembrar os cerca de 4.800 casos de abusos em Portugal.

No que foi dizendo ao longo destes quatro dias, muitas vezes fugindo aos textos escritos, o Papa Francisco foi multiplicando a mensagem, aos jovens e aos fiéis, de que a Igreja deve ter as “portas abertas”

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