Cerca de 1,5 milhões de pessoas viveram, num ambiente festivaleiro, com orações e ‘rock’ religioso, a Jornada Mundial de Juventude (JMJ) de Lisboa em que o Papa Francisco quis mostrar uma Igreja de “portas abertas” a “todos, todos, todos”
Do ambiente de festa da jornada ficou afastada a questão dos abusos sexuais de menores na Igreja em Portugal. Francisco tratou o tema logo na quarta-feira, no dia em que chegou a Lisboa, num encontro discreto, fora da agenda oficial, em que falou com 13 vítimas, pedindo-lhes perdão.
Foi na quarta-feira, no Mosteiro dos Jerónimos, perante bispos, sacerdotes e outros membros da Igreja Católica, que o Papa abordou o tema dos abusos de menores, embora nunca tenha usado a palavra sexuais.
As vítimas de abusos devem ser sempre acolhidas e escutadas, e reconheceu existir desilusão e raiva à instituição, devido aos escândalos, disse Francisco, no dia em que surgiram, em Lisboa, os cartazes a lembrar os cerca de 4.800 casos de abusos em Portugal.
No que foi dizendo ao longo destes quatro dias, muitas vezes fugindo aos textos escritos, o Papa Francisco foi multiplicando a mensagem, aos jovens e aos fiéis, de que a Igreja deve ter as “portas abertas”
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com