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SNESup quer acesso prioritário à vacina para professores do superior

Mariana Gaio Alves, presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior, adiantou ao Jornal Económico que vai apelar às autoridades de saúde para considerem os docentes prioritários, devido ao facto de não se encontrarem em teletrabalho. 
14 Janeiro 2021, 15h04

A presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior, Mariana Gaio Alves, adiantou ao Jornal Económico que é necessário priorizar docentes e professores universitários na vacinação, uma vez que também eles estão na linha da frente.

“O SNESup vai apelar às autoridades de saúde para que estes profissionais possam ter acesso prioritário à vacina, pelo facto de não se encontrarem em regime de teletrabalho”, afirmou, justificando: “O país prepara-se para atravessar, a partir de amanhã, mais um período de confinamento geral, mas o ensino superior vai manter as atividades letivas, nomeadamente as aulas e avaliações de alunos, em regime presencial. Ou seja, a esmagadora maioria dos docentes e investigadores não estarão no regime de teletrabalho, sempre respeitando as normas de segurança como o uso de máscara, higienização, adequação do número de pessoas à dimensão dos espaços físicos e distanciamento social”.

O sindicato do ensino superior entende ainda que, “como salvaguarda e segurança de todos que se encontram em regime presencial, deve ser desenhado um programa de testagem em todas as instituições de ensino superior e ciência”. Desta forma, salienta, é possível detetar rapidamente casos de infeção Covid-19 e evitar novos contágios e surtos.

confinamento geral , anunciado esta quarta-feira, 13 de janeiro de 2021, pelo primeiro-ministro, António Costa, em como objetivo travar a pandemia de Covid-19 e entra em vigor às 00h00 de 15 de janeiro, sexta-feira. Todos os estabelecimentos de ensino, da creche às universidades e politécnicos se manterão em funcionamento. Os três principais sindicatos de professores e educadores – FENPROF, FNE, e SIPE – tomaram posição sobre a decisão.

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