A presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior, Mariana Gaio Alves, adiantou ao Jornal Económico que é necessário priorizar docentes e professores universitários na vacinação, uma vez que também eles estão na linha da frente.
“O SNESup vai apelar às autoridades de saúde para que estes profissionais possam ter acesso prioritário à vacina, pelo facto de não se encontrarem em regime de teletrabalho”, afirmou, justificando: “O país prepara-se para atravessar, a partir de amanhã, mais um período de confinamento geral, mas o ensino superior vai manter as atividades letivas, nomeadamente as aulas e avaliações de alunos, em regime presencial. Ou seja, a esmagadora maioria dos docentes e investigadores não estarão no regime de teletrabalho, sempre respeitando as normas de segurança como o uso de máscara, higienização, adequação do número de pessoas à dimensão dos espaços físicos e distanciamento social”.
O sindicato do ensino superior entende ainda que, “como salvaguarda e segurança de todos que se encontram em regime presencial, deve ser desenhado um programa de testagem em todas as instituições de ensino superior e ciência”. Desta forma, salienta, é possível detetar rapidamente casos de infeção Covid-19 e evitar novos contágios e surtos.
O confinamento geral , anunciado esta quarta-feira, 13 de janeiro de 2021, pelo primeiro-ministro, António Costa, em como objetivo travar a pandemia de Covid-19 e entra em vigor às 00h00 de 15 de janeiro, sexta-feira. Todos os estabelecimentos de ensino, da creche às universidades e politécnicos se manterão em funcionamento. Os três principais sindicatos de professores e educadores – FENPROF, FNE, e SIPE – tomaram posição sobre a decisão.
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