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Soluções da ICG evoluem para ‘cloud computing’

As plataformas tradicionais da empresa do Porto, para a restauração e hotelaria, estão a ficar disponíveis “as a service” e chegam também aos dispositivos móveis.
ICG
17 Fevereiro 2018, 16h00

A ICG, uma empresa que acumula três décadas de experiência em soluções de software para os segmentos de restauração, retalho e hotelaria, agilizou os processos de desenvolvimento e localização da sua oferta. Está a fornecer soluções “as a Service” e assentes na mobilidade.

A empresa do Porto está a abrir um escritório em Lisboa, para poder responder com mais eficácia e eficiência às solicitações do mercado abaixo de Coimbra.

Em 2018, a empresa quer colocar no mercado novas plataformas tecnológicas, incluindo soluções cloud e assentes na mobilidade, ao mesmo tempo que apresentar uma nova política de parcerias com empresas de TI que comercializam as soluções do fabricante.

Durante 2017, a subsidiária portuguesa, incluindo a sucursal de Angola, apresentou um volume de negócios de 1,5 milhões de euros. No corrente ano, esse volume deverá aumentar 20%, disse David Baltazar, fundador e CEO da ICG Portugal e Angola, em resposta a questões colocadas pelo Jornal Económico. Cerca de 10% do volume de negócios tem como destino a investigação e desenvolvimento.

Com 18 colaboradores, a ICG Portugal vai ainda abrir um escritório em Lisboa, porque “grande parte da nossa faturação é de Coimbra para baixo” e Lisboa “ainda é um grande centro de decisão no nosso mercado alvo”. A abertura das novas instalações está relacionada com “a necessidade de proximidade” e “os custos diretos e indiretos” associados, assinalou David Baltazar.

Este ano, em matéria de produtos, a empresa está a apresentar as novas plataformas ICG Hiopos Cloud, que “têm capacidade de integração com praticamente qualquer solução que possa incorporar dados de aplicações externas, que são a grande maioria”, explica David Baltazar. A empresa vai também continuar a trabalhar na “evolução das plataformas tradicionais”, tendo como grande aposta as tecnologias para Android. “A abertura das plataformas de pagamento também nos vai permitir abraçar outros projetos nesta área, mas a tecnologia de base será Android”, acrescenta o fundador.

Agilização do desenvolvimento

Globalmente, a empresa reformulou recentemente os métodos de desenvolvimento para conseguir acompanhar a evolução do mercado, incluindo as alterações legais de cada uma das geografias em que opera. Anteriormente a ICG não conseguia dar resposta a essas alterações, o que acabava por se traduzir em atrasos no desenvolvimento e colocação no mercado das atualizações. “Os atrasos foram provocados pela estratégia de desenvolvimento toda centralizada na nossa fábrica em Lleida. A quantidade de localizações, muitas vezes em simultâneo, para as várias regiões mundiais acabava por criar um funil apertado que acabava por fazer derrapar os prazos ótimos, recorda David Baltazar. Este problema “foi completamente ultrapassado com as concessões mundiais a ficarem responsáveis pelas localizações, o que já é uma realidade”. Deste modo, acrescenta, “as especificidades de cada país, sejam fiscais, prioridades operacionais ou mesmo integrações com terminais bancários, sistemas de TX FREE, etc. passaram a depender exclusivamente da representação local da marca”. Neste âmbito, a ICG Portugal criou a marca Mob Youzit. A título de exemplo. David Baltazar refere que “não faz sentido que estejamos em Portugal a desenvolver verticais que por ventura já tenham sido desenvolvidos no México ou vice-versa”.

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