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Sonae diz-se preocupada com o ‘Luanda Leaks’

O grupo cruza interesses com Isabel dos Santos na NOS e por pouco não aumentou a exposição às parcerias com a empresária angolana através da ida dos hipermercados para aquele país africano.
20 Janeiro 2020, 21h34

Face às notícias veiculadas nos últimos dias em diversos órgãos de comunicação social sob a designação ‘Luanda Leaks’, a Sonae decidiu emitir um comunicado em que afirma que “está a acompanhar a situação com atenção e preocupação, sobretudo dadas as alusões feitas a vários membros não executivos do Conselho de Administração da sua participada NOS” – onde os interesses da empresária Isabel dos Santos se cruzam com o grupo nacional.

Neste contexto, diz ainda o comunicado oficial, “foi desde já garantido que os órgãos competentes da sociedade estão a avaliar a situação de forma rigorosa e com sentido de urgência. A NOS sempre se pautou por regras de governo societário exigentes, que vêm sendo estritamente cumpridas e continuarão a sê-lo”.

O grupo – que chegou a ter no seu radar de investimentos a exportação do seu conceito de retalho, o Continente, que poderia ter aumentado a exposição ao intercâmbio de interesses com Isabel dos Santos –, diz ainda que “esta situação em nada altera a total confiança que a Sonae tem na empresa e na sua equipa de gestão. A NOS é um operador de telecomunicações de referência a nível europeu e uma das maiores empresas portuguesas, com responsabilidade perante milhares de colaboradores, clientes e parceiros”.

A Sonae “tudo fará para garantir que a empresa tem a estabilidade necessária para continuar a servir os seus diversos stakeholders e gerar valor para a economia portuguesa”, conclui o comunicado.

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