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Sonae Indústria e Sonae Capital disparam mais de 35% e ficam mais próximas do preço da OPA da família Azevedo

Só a Sonae Indústria disparou hoje 65% na primeira sessão depois da Efanor lançar a OPA sobre a cotada.
3 Agosto 2020, 16h56

A Sonae Indústria e a Sonae Capital registaram fortes ganhos na sessão desta segunda-feira, a primeira depois das ofertas públicas de aquisição (OPA) lançadas pela Efanor, controlada pela família Azevedo.

A Sonae Capital encerrou a subir 36,67% para 0,656 euros, ficando a mais de quatro cêntimos da contrapartida de  0,70 euros por ação oferecida na OPA:

Já a Sonae Indústria disparou 65,15% para 1,09 euros, ficando a cinco cêntimos dos 1,14 euros por ação oferecidos pela Efanor.

A holding da família Azevedo controla 68,8% do capital da empresa, enquanto na Sonae Capital detém 62,8%.

Na sexta-feira foi anunciado o lançamento das duas OPAs pela Efanor sobre as duas cotadas com o objetivo de aumentar a sua participação nas duas cotadas.

A Efanor anunciou na sexta-feira que a sua oferta pela Sonae Capital representava um prémio de 46,8% face ao encerramento a 30 de julho. Por sua vez, no caso da Sonae Indústria a oferta implica um prémio de 77% em relação ao preço de 30 de julho.

O sucesso destas duas operações estará condicionado à aquisição de 90% do capital em cada uma destas empresas.

“A eficácia da oferta ficará subordinada a que a oferente [Efanor] passe a deter, em consequência de oferta pública de aquisição, mais de 90% dos direitos de voto”, de acordo com a Efanor.

O objetivo das operações é depois retirar as empresas da bolsa de Lisboa.

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