O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reforçou esta segunda-feira que o candidato que o PSD apoia na corrida a Belém, Luís Marques Mendes, “preenche em absoluto os requisitos que estabelecemos para estar ao lado de uma candidatura ganhadora”. Em declarações aos jornalistas, em Bruxelas, o presidente do PSD desvalorizou as sondagens que dão o almirante Gouveia e Melo como o favorito a vencer as eleições presidenciais de 2026 e sublinhou que “está tudo em aberto”.
“Se fôssemos fazer política e tomar decisões com base em sondagens estaríamos ao sabor do vento”, disse o chefe de Governo, retirando apenas uma conclusão dos estudos feitos sobre as presidenciais: “Sinceramente, acho que há uma coisa que podemos extrair como conclusão desses estudos, é que a eleição está em aberto, não há nenhuma candidatura daquelas que se perfila que esteja perto de obter a aprovação que garante metade dos votos mais um, ou seja, um desfecho na primeira volta. Só isso, numa eleição como esta, que é unipessoal, mantém tudo em aberto até ao fim.”
Sobre Marques Mendes, que apresenta esta semana a sua candidatura oficial, Montenegro acredita que, sucedendo a Marcelo Rebelo de Sousa, o antigo presidente do partido dará ao país “um horizonte nos próximos anos de uma magistratura que traga reforço da estabilidade político, reforço da cooperação estratégica e serviço às portuguesas e aos portugueses”. Sobre isso, acrescentou, “acho o que não vai haver aí nenhuma novidade”.
Luís Marques Mendes despediu-se no último domingo do espaço de comentário político na SIC, ao fim de 12 anos, para avançar para uma candidatura presidencial. Na despedida, o conselheiro de Estado lançou o mote para a sua campanha, assente em três objetivos – “ambição, estabilidade e ética” – e sinalizou partir para o desafio com “humildade e determinação”.
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