O fundo de private equity norte-americano Davidson Kempner e os britânicos da Pioneer Point Partners, donos da empresa Start Campus, arguida na “Operação Influencer”, já não conseguem levantar financiamento para o investimento de até 3,5 mil milhões no mega centro de dados em Sines. Tudo devido ao escândalo político da investigação que envolve pessoas próximas do primeiro-ministro que apresentou a demissão esta terça-feira, 7 de novembro.
Por um lado, o investimento previsto de 3,5 mil milhões de euros num megacentro de processamento de dados em Sines fica agora comprometido e, por outro lado, há o impacto da questão reputacional envolvendo a Start Campus nos investidores dos fundos (nos donos da unidades de participação).
A noticia de que a empresa responsável pelo projeto de construção do centro de dados Sines 4.0 e os seus gestores são arguidos (e alguns estão mesmo detidos como o CEO Afonso Salema) num processo do Ministério Público levantou alertas no departamento de compliance da DK e da Pioneer e, segundo sabe o Jornal Económico, começaram a ser questionados pelos seus investidores que acordaram no passado dia 8 com uma newsletter da Bloomberg que dizia “Good morning. Portugal’s prime minister resigns amid a corruption probe”.
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