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Startups internacionais vencem programação da Blue Bio Value

Os programas da Blue Bio Value, que visam apoiar startups na área de bioeconomia azul, foram ganhos este ano por startups de origem internacional.
Blue Bio Value
5 Dezembro 2024, 21h20

Os programas Aceleração e Ideação do Blue Bio Value já conheceram os vencedores dos seus prémios da mais recente edição. O destaque do programa Aceleração foi para startups internacionais, nomeadamente de origem de língua inglesa.

A americana Everything Seaweed, a britânica Deep Blue Biotech e a canadiana PhyCo são as vencedoras deste primeiro programada da Blue Bia Value, que visa acelerar as startups presentes na cadeia de valor dos biorrecursos marinhos, além de promover os negócios no ecossistema da bioeconomia azul.

Estas startups vão receber um prémio total de 45 mil euros, que pretende impulsionar a expansão das suas soluções no mercado global a partir da Blue Demo Network, a rede de serviços de bioeconomia azul em território nacional que apoia a inovação tecnológica.

O programa é promovido pela Fundação Oceano Azul, em parceria com a BlueBio Alliance e implementado em colaboração com a maze impact.

A americana utiliza algas para desenvolver um material biodegradável que impermeabiliza produtos de papel, sendo uma alternativa àqueles que se apelidam de ‘químicos eternos’, os PFAS, e outros sintéticos. Por sua vez, a britânica utiliza cianobactérias e recorre à Inteligência Artificial para desenvolver cosméticos sem origem em combustíveis fósseis. Um dos primeiros produtos é substituto do ácido hialurónico, um produto que tem sido muito utilizado na cosmética.

Já a canadiana tem uma parceria com comunidades locais para transformar algas cultivadas num bioplástico substituto do polietileno. Este composto, que se destina à indústria agrícola, é sustentável por ser compostável e não ter origem no petróleo.

Por outro lado, a MarineBioTex e a PhycoFerm são os vencedores do Blue Bio Value Ideação, que estabelece uma ponte entre aplicações ligadas à biotecnologia azul. A MarineBioTex desenvolve matérias-primas para a indústria têxtil a partir de biorrecursos marinhos, visando produzir soluções sustentáveis para tingir e revestir roupa. Enquanto isso, a PhycoFerm produz biomassa de elevada qualidade para os setores alimentar e nutracêutico, através da otimização da produção de microalgas e processos de fermentação.

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