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Suspensão do AforroNet nunca pôs em causa segurança das poupanças, diz presidente do IGCP

Miguel Martín explicou esta sexta-feira que a intervenção tardou porque os sistemas são obsoletos e difíceis de manusear. “Estas situações não são facilmente reparáveis”, disse.
Cristina Bernardo
13 Setembro 2024, 12h47

O presidente do IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública disse esta sexta-feira, no parlamento, que a suspensão do serviço AforroNet nunca pôs em causa a segurança das poupanças das famílias.
“As poupanças das famílias nunca estiveram em causa, a segurança é absoluta, o sistema dispõe de vários mecanismos de segurança, gostaria de aproveitar para dizer muito claramente que a segurança das poupanças nunca esteve em causa”, disse Miguel Martín durante a audição na Comissão de Orçamento e Finanças.

Segundo explicou, houve uma situação em que um aforrista teve acesso aos dados pessoais de outro pelo que o IGCP decidiu suspender a plataforma digital. Quanto ao tempo que demorou a suspensão, duas semanas, explicou que a intervenção tardou porque os sistemas são obsoletos e difíceis de manusear. “Estas situações não são facilmente reparáveis”, disse.

O serviço AforroNet voltou a estar operacional em 06 de setembro, depois de ter sido concluída uma “intervenção para a melhoria da proteção dos dados pessoais” durante aproximadamente duas semanas, explicou então o IGCP.

Já em agosto, ao “Expresso”, o IGCP tinha indicado que a suspensão ocorreu devido a um “caso de acesso indevido a dados pessoais constantes no AforroNet”.

“Este incidente, que não resultou de um ataque informático, justificou a decisão de suspender temporariamente a plataforma AforroNet para uma intervenção de melhoria da segurança dos dados pessoais da plataforma”, disse a entidade ao jornal.

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