O Chega pediu a demissão do Governo no seguimento da situação na TAP e os comentários do primeiro-ministro sobre o ex-secretário de Estado e a sua ação sobre a companhia aérea.
“Este nível de de promiscuidade, corrupção e degradação deve levar à demissão do Governo. Vários dizem agora que essa demissão já teria sido feita e estaríamos a caminho da dissolução, mas há um ano que o Chega alertou praticamente no verão do ano passado para a acelerada degradação das instituições e agora cabe ao presidente da republica tomar essa decisão final”, referiu André Ventura, em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, 10 de abril.
Durante o seu discurso, André Ventura lembrou que o “Chega já utilizou o seu direito de apresentar uma moção de censura por sessão legislativa” e que à direita apenas o PSD pode avançar com esse processo. “Queria instar ao Partido Social Democrata que apresente uma moção de censura”, pediu.
De recordar que a última moção de censura foi apresentada pela Iniciativa Liberal em dezembro de 2022. A moção de censura teve 19 votos a favor, 126 contra e 79 abstenções e, portanto, foi rejeitada. Antes já o Chega também o tinha feito, tendo o resultado sido semelhante.
Esta segunda-feira, primeiro-ministro disse, à agência Lusa, que considera “gravíssimo” o email que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes enviou à presidente executiva da TAP sobre um alegado pedido de alteração de voo do Presidente da República.
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