A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu, a partir de uma auditoria às contas da TAP, que a compra de 61% da companhia aérea ao Estado, em 2015, por parte de um consórcio liderado por David Neelman, terá sido financiada com um empréstimo cuja garantia foi dada pela própria TAP.
Na sequência destas conclusões, a IGF considera que os factos averiguados neste relatório devem ser comunicados ao Ministério Público de forma a que seja encetada uma possível investigação criminal sobre este tema.
De acordo com notícia avançada pela “SIC” esta segunda-feira (e confirmada pelo “Público” na edição desta terça-feira), o financiamento foi efetuado através de um empréstimo de 226 milhões de dólares concedido pela Airbus cuja contrapartida seria a compra de 53 aviões à construtora sendo que a TAP iria também prestar a garantia por esse crédito.
Segundo o “Público”, o relatório da IGF detalha um sistema que terá sido criado para contornar o código das sociedades comerciais que não permite a uma empresa conceder empréstimos ou fundos a um terceiro para que este compre ações próprias.
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