A 1 de fevereiro o presidente norte-americano assinou uma ordem executiva onde imponha tarifas de 25% aos produtos importados do México e do Canadá e uma tarifa de 10% dobre os produtos chineses. Foi neste dia que a guerra comercial entre as duas grandes potências se intensificou.
A tarifa de 10% entrou em vigor a 4 de fevereiro, e o país asiático respondeu com a aplicação de taxas adicionais sobre o gás natural e as máquinas agrícolas. No mesmo mês, o presidente norte-americano decidiu aplicar uma tarifa de 25% em todo o aço e alumínio estrangeiro.
No mês seguinte, mais precisamente a 4 de março, os Estados Unidos adicionaram uma taxa adicional de 10% sobre os bens chineses.
A 2 de abril, o presidente norte-americano aplicou uma tarifa de 10% a 184 países, e no mesmo mês a China anunciou uma tarifa de 34% sobre as importações norte-americanas.
Perante esta tarifa chinesa o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou aplicar tarifas retaliatórias a Pequim, com uma taxa adicional de 50%.
O mês de abril continuou com uma retaliação de tarifas entre os países, contudo o presidente norte-americano surpreendeu 75 países, com uma pausa de 90 dias nas tarifas, obviamente a China não estava incluída, e viu um agravamento nas suas tarifas, de 104% para 125%.
A 10 de abril, a administração norte-americana retifica que as tarifas aplicadas à China não são de 125%, mas sim de 145%.
Desde o início que a China tem apelado ao diálogo entre os dois países, uma vez que as barreiras comerciais “põem em causa o desenvolvimento económico global”.
Depois de um fim-de-semana de negociações, esta segunda-feira, 12 de maio, os dois países anunciam um acordo para suspender grande parte das tarifas decretadas nas últimas semanas, que atingiram valores superiores a 100% para ambos os países.
A suspensão terá uma duração de 90 dias.
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