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Taxa de juro implícita do crédito à habitação recua pelo sexto mês consecutivo

A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação recuou 2,6 pontos base em julho, para 4,487%, em comparação com o mês anterior. Foi o sexto mês consecutivo em que se registou uma descida.
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20 Agosto 2024, 11h19

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu pelo sexto mês consecutivo, para 4,487% em julho, traduzindo uma descida de 2,6 pontos base face a junho (4,513%). Desde janeiro, quando alcançou um máximo, já recuou 17 pontos base.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo nono mês, passando de 3,729% em junho para 3,713% em julho.

Para o destino de financiamento “aquisição de habitação”, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu, para 4,448%, o que representa uma descida de 2,6 pontos base face a junho. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro registou a nona redução consecutiva, diminuindo 1,5 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 3,691%.

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 405 euros, um euro acima do mês anterior e mais 35 euros (9,5%) do que em julho de 2023. Deste valor, 244 euros (60%) correspondem a pagamento de juros e 161 euros (40%) a capital amortizado. Em julho de 2023, a componente de juros representava 55% do valor médio da prestação (370 euros) e 17% no mesmo mês de 2022.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 14 euros em julho face ao mês anterior, para 611 euros (subida de 1,2% face ao mesmo mês do ano anterior).

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 250 euros face ao mês anterior, fixando-se em 66.529 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 127.541 euros, mais 1.599 euros que em junho.

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