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Teletrabalho: empresas obrigadas a pagar aumentos nas contas da energia e da net (com áudio)

A proposta foi apresentada pelo Bloco de Esquerda e PS, na passada sexta-feira, abrindo a porta à aprovação de um novo enquadramento legal do teletrabalho, depois de este regime ter ganho uma expressão nunca antes vista em Portugal por causa da pandemia.
19 Setembro 2021, 10h33

As empresas serão obrigadas a pagar as despesas adicionais relacionadas com o teletrabalho, incluindo os custos com a energia e com a internet, desde que a comparação com as despesas que o trabalhador tinha antes de aderir a este regime mostre que houve um acréscimo dos gastos, notícia o “Publico“, este domingo.

A proposta foi apresentada pelo Bloco de Esquerda e PS, na passada sexta-feira, abrindo a porta à aprovação de um novo enquadramento legal do teletrabalho, depois de este regime ter ganho uma expressão nunca antes vista em Portugal por causa da pandemia.

Esta não é a primeira vez que o PS sugere esta medida. Em abril, no projeto-lei entregue ao Parlamento, os socialistas sugeriam que as despesas relativas ao teletrabalho, nomeadamente internet, eletricidade, aquisição de equipamentos e sistemas informáticos, assim como os de manutenção dos mesmos devem ser “compensadas pelo empregador”.

No texto de substituição agora entregue, é eliminada a parte relativa ao “acordo do empregador”, uma alteração que, para o BE, faz toda a diferença. “Caiu a expressão que tornava as despesas não um direito do trabalhador, mas sim uma possibilidade se o patrão estivesse de acordo. O PS aceitou o princípio, para nós fundamental, de tornar o pagamento das despesas obrigatório, imperativo, não negociável”, adiantou ao jornal José Soeiro, deputado do BE responsável pela área laboral, algumas horas depois de a líder do partido ter anunciado que o PS e o BE tinham chegado a um acordo.

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