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Terrorismo é inaceitável independentemente de onde venha ou de quem o comete, diz Erdogan

O ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo tem estado a ser condenado por líderes políticos de vários países, nomeadamente da União Europeia.
  • Recep Tayyip Erdogan
23 Março 2024, 19h39

O Presidente da Turquia, Receo Tayyip Erdogan, condenou, este sábado, veementemente o ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, na sexta-feira, que causou pelo menos 115 mortos e que reivindicado pelo Estado Islâmico.

“Condenamos veementemente este ataque hediondo contra civis inocentes”, afirmou Erdogan, numa reunião em Ancara, sublinhando que o terrorismo “é inaceitável, independentemente de onde venha ou de quem o comete”.

O Governo da Turquia também condenou o ataque numa mensagem publicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social X e partilhada por Erdogan.

“Foi com tristeza que tomámos conhecimento do ataque numa sala de espetáculos em Moscovo que causou numerosos mortos e feridos”, referiu aquele Governo, na mensagem, expressando ao povo e ao governo russos sentidas condolências.

O ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo tem estado a ser condenado por líderes políticos de vários países, nomeadamente da União Europeia.

Recorrendo à rede social X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros belga revelou-se chocado com o ocorrido.

“A Bélgica está chocada com o tiroteio desta noite numa sala de espetáculos […]. As nossas condolências às famílias de todas as vítimas de violência gratuita”.

Também o Presidente de Sérvia, Aleksander Vucic, condenou o ataque, considerando que terá “consequências imprevisíveis” e receando que poderá levar a uma “nova escalada na Ucrânia”.

Aleksandar Vucic, que presidiu a uma reunião urgente do Conselho de Segurança Nacional convocado para o efeito, expressou as suas condolências ao povo e dirigentes russos e manifestou esperança de que os terroristas sejam detidos.

Vucic recordou que no dia 7 a embaixada dos Estados Unidos em Moscovo aconselhou os seus cidadãos a evitarem os centros comerciais da capital russa, seguindo-se o Reino Unido.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo apelou na sexta-feira à noite à comunidade internacional para que condenasse este ataque.

O Estado Islâmico, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo “atacaram uma grande concentração (…) nos arredores da capital russa”.

A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois “regressado em segurança à base”.

O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20h15 de Moscovo (17h15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.

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