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“Todas as profecias da oposição à direita falharam”, garante líder parlamentar do PS

No debate do Estado da Nação, Eurico Brilhante Dias apontou o dedo aos sociais-democratas. A “cantilena do empobrecimento” não se concretiza, garantiu. Em resposta, António Costa referiu que o PSD sempre governou num “ciclo de empobrecimento”.
20 Julho 2023, 16h32

Eurico Brilhante Dias, líder parlamentar do Partido Socialista (PS), não tem dúvidas de que “Portugal está melhor, acima de tudo porque não é o país que a oposição previu”, já que “todas as profecias da oposição à direita falharam”. As declarações foram prestadas no debate do Estado da Nação, que teve lugar esta quinta-feira, na Assembleia da República.

Nesse sentido, o Governo implementou políticas que apoiaram “os mais vulneráveis”, de forma a manter a “capacidade de fazer reformas e apostar no futuro do país. Em simultâneo, Brilhante Dias aponta o dedo ao Partido Social Democrata (PSD) pela “cantilena do empobrecimento”, que é contrariada pelos “factos”.

“Os vencimentos na SegurançaSocial estão a crescer 8% face ao período homólogo”, sublinhou o responsável, além de apontar para as taxas de desemprego, que “continuam em mínimos”, depois de o país ter agido de forma a “responder à guerra e à inflação”, sendo que, ao mesmo tempo, apoiou “empresas e famílias”

Em resposta ao líder da bancada parlamentar dos socialistas, António Costa deixou claro, em tom de crítica ao PSD, que o Governo não faz “retórica aos problemas” mas, pelo contrário, reconhece que estes são “reais” e procura trabalhar em prol de “respostas e soluções”.

O primeiro-ministro acusou a oposição de ignorar que “a receita [fiscal] sobe porque a economia está a crescer, há muito mais pessoas a trabalhar, os salários estão a subir e por isso as contribuições para a Segurança Social estão a aumentar”. Ao apontar para outros fatores, o chefe de governo diz que o PSD erra no “diagnóstico e fá-lo desde 2015”.

“A alternativa deles é muito simples. É voltar a andar para trás, para o ciclo de empobrecimento em que sempre governaram”, rematou o primeiro-ministro.

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