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Topo da agenda: o que não pode perder na economia e nos mercados esta semana

O Governo entrega esta segunda-feira aos deputados o Programa de Estabilidade, que incluem o cenário macroeconómico a cinco anos. No plano internacional, destaque para os resultados empresariais nos EUA do primeiro-trimestre e para a divulgação do crescimento do PIB chinês.
14 Abril 2019, 18h30

Governo entrega Programa de Estabilidade 2019-2023

O Governo entrega esta segunda-feira no Parlamento e envia para a Comissão Europeia o Programa de Estabilidade 2019-2023. O documento atualiza as previsões macroeconómicas inscritas no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), com destaque para quatro indicadores: Produto Interno Bruto, défice orçamental, dívida pública e taxa de desemprego. O ministro das Finanças, Mário Centeno, já sinalizou que não irá rever a estimativa para o défice deste ano, mas a conjuntura internacional estará a pressionar o Governo a adiar a meta de crescimento da economia nacional de 2,3% até ao final do período de projeção.

Continua a época de resultados empresariais nos EUA

Os analistas e investidores continuam de olhos postos nos resultados empresariais das cotadas norte-americanas em busca de indícios sobre a performance dos próximos meses. Depois dos bons resultados do JP Morgan e do Wells Fargo divulgados na última sexta-feira, a semana inicia-se com os resultados da Goldman Sachs. Seguem-se na terça-feira a BlackRock e o Bank of America e na quarta-feira o Morgan Stanley.

Tesouro emite até 1.250 milhões de euros a curto prazo

Portugal volta ao mercado quarta-feira para se financiar a curto prazo com um montante global indicativo entre 1000 milhões euros e 1250 milhões euros. O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública realiza um leilão duplo a três e 11 meses, com maturidades em 19 de julho de 2019 e 20 de março de 2020. A 20 de março, a agência que gere a dívida pública portuguesa emitiu 1.100 milhões de euros, com uma taxa de -0,366%. Já na maturidade mais curta, em fevereiro, o IGCP emitiu 150 milhões a uma taxa média ponderada de -0,389%.

Que sinais chegam da segunda maior economia mundial?

Esta quarta-feira as atenções estão centradas na divulgação dos dados sobre a economia chinesa. Os economistas estimam um crescimento do PIB chinês para 1,4% no primeiro trimestre do ano, abaixo dos 1,5% e 6,4% registados no trimestre anterior. “Os dados do PIB da China mostrarão que a economia desacelerou novamente no primeiro trimestre, provavelmente ao ritmo mais fraco desde 1990″, disse Tom Orlik, economista-chefe da Bloomberg Economics, citado pela agência. “Mesmo assim, os primeiros indícios sugerem que os dados de março serão mais positivos, já que o acelerar da expansão do crédito fazem face à procura interna. Pensamos que o primeiro trimestre será o pior do ano”.

INE divulga Síntese Económica de Conjuntura

O INE publica esta quarta-feira a síntese económica de conjuntura relativa a março. Em fevereiro, tanto o indicador de atividade económica, até janeiro, como o de clima económico até fevereiro aumentaram, segundo dados do INE. O indicador de atividade económica aumentou em janeiro, após ter estabilizado em novembro e dezembro. Já o indicador de clima económico “aumentou, interrompendo o movimento descendente observado nos três meses precedentes”.

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