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Trabalhadores da CGD lamentam proposta de aumentos salariais de 3,2%

O sindicato dos trabalhadores da CGD acusa o banco público de “total intransigência, de quem apenas quer impor e não negociar”, sobretudo num ano de lucros tão expressivos.
Cristina Bernardo
5 Agosto 2024, 09h31

Os trabalhadores do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) lamentam a falta de abertura do banco para negociar atualizações salariais em linha com o pedido, sobretudo em ano de lucros assinaláveis. Em comunicado, o sindicato responsável por estes trabalhadores lembra o seu papel na obtenção dos resultados operacionais da primeira metade do ano, duvidando dos motivos apresentados pela Caixa para não negociar aumentos mais expressivos.

Numa nota à imprensa desta segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) acusa o banco público de “total intransigência, de quem apenas quer impor e não negociar”, situação de lamentar dados os lucros históricos de 889 milhões de euros. Em específico, o sindicato queixa-se de uma atualização salarial muito abaixo do esperado.

“Não deixa de ser irónico que no dia do anúncio dos lucros, no âmbito do processo de conciliação da negociação salarial deste ano, se reuniu pela segunda vez, a CGD com o STEC na DGERT (Ministério do Trabalho), e que a última proposta para 2024 apresentada pela Administração da CGD, pasmem-se, foi: 3,2% de aumento na retribuição base, com o valor mínimo de 60 euros (média ponderada de 3,6%); sem aumento das diuturnidades”, lê-se na nota.

“Os argumentos para este bloqueio negocial da Administração são os já conhecidos e manifestados ao longo das oito reuniões de negociações salariais diretas com o STEC”, continua a nota, negando que o banco não disponha de saúde financeira para corresponder às suas exigências.

O sindicato também já fez saber que não assinará o documento em questão, garantindo mais ações de luta pela valorização salarial dos trabalhadores.

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