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Trabalhadores da Cimpor marcam greve de 3 a 8 de junho

Os trabalhadores da Cimpor vão fazer greve de 3 a 8 de junho pela redução o horário para as 37 horas semanais e complementos de saúde, anunciou hoje a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom).
27 Maio 2024, 15h54

Os trabalhadores da Cimpor vão fazer greve de 3 a 8 de junho pela redução o horário para as 37 horas semanais e complementos de saúde, anunciou hoje a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom).

Os pré-avisos de greve, que vai ter a duração de cinco dias e cinco noites, abrangem os trabalhadores das fábricas de cimento da Cimpor Indústria (Souselas, Alhandra e Loulé), bem como da Ciarga (Alhandra e Maia) e da Cimpor Serviços, sendo que estes últimos avançaram também com algumas reivindicações específicas.

Na origem desta greve está a exigência da redução do horário de trabalho para as 37 horas semanais, bem como a exigência de garantia dos benefícios complementares na saúde para todos os trabalhadores no ativo, reformados e familiares.

No caso da Cimpor Serviços, a paralisação tem por base a vertente dos complementos de saúde a que se junta a reivindicação de “igualdade no tratamento com a Cimpor casa-mãe”, nomeadamente o pagamento de um 15.º mês, evolução nas anuidades e aumentos salariais iguais, em percentagem e valor mínimo, além de 2024.

Neste caso, a greve terá início às 08:00 do dia 03 de junho e termina à mesma hora do dia 08 de junho.

Na Cimpor Indústria, as horas de início e fim da greve (ambos igualmente no período da manhã) são diferenciadas consoante a fábrica e tipologia de funções, oscilando entre as 05:00 do dia 03 e as 08:00 do dia 08.

Antes da greve está agendada uma reunião de negociações com a administração, que vai ter lugar na quarta-feira, dia 29 de maio, com a Feviccom a salientar a necessidade de a empresa deixar de “empurrar com a barriga para frente” e assumir “compromissos concretos”.

Recorde-se que os trabalhadores da Cimpor realizaram uma greve em abril, exigindo aumentos salariais, tendo conseguido um aumento de 5,3% em 2024 com uma subida mínima mensal de 100 euros.

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