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Transferências de crédito e construção ganham força mas aquisição recua

Em outubro de 2025, a procura por crédito para aquisição de imóveis recua, enquanto transferências e financiamentos para construção ganham força. Descubra as tendências do mercado de crédito habitação em Portugal com a análise do ComparaJá.
Melhor banco para transferir crédito à habitação em 2024
12 Novembro 2025, 15h13

O mercado de crédito habitação em Portugal registou mudanças significativas em outubro de 2025, segundo a mais recente análise de mercado de crédito habitação do ComparaJá. A procura por crédito para aquisição de casa recuou, enquanto as transferências de crédito e os financiamentos para construção ganharam terreno, refletindo uma maior atenção dos consumidores às condições do mercado e oportunidades de poupança.

Em outubro, a procura por crédito para aquisição caiu para 48,8%, uma descida de 9,6% face a setembro de 2025. Apesar desta diminuição, os valores mantêm-se bem acima dos níveis de 2024, com um aumento de 12,8 pontos percentuais face a outubro do ano passado, mostrando que a aquisição continua a ser a escolha predominante para os portugueses.

Por outro lado, as transferências de crédito registaram um crescimento significativo, subindo para 41%, um aumento de 8,8 pontos percentuais face ao mês anterior. Este movimento evidencia que os consumidores estão cada vez mais atentos a oportunidades de renegociação de condições com outros bancos, buscando taxas mais competitivas e prazos vantajosos.

Fonte: Análise de mercado de crédito habitação do ComparaJá. 

O crédito destinado à construção também apresentou crescimento, atingindo 6,6% (+2,6 pontos percentuais vs setembro), sinalizando que há cada vez mais famílias e investidores interessados em construir ou ampliar imóveis, aproveitando condições favoráveis do mercado e soluções de financiamento ajustadas.

Segundo Pedro Castro, Head of Operations de Crédito Habitação do ComparaJá, “Estes números mostram que os consumidores portugueses estão a agir de forma estratégica. Apesar do recuo na aquisição, a subida das transferências e do crédito para construção revela maior planeamento e atenção às condições financeiras, garantindo que cada decisão de crédito é feita com base no melhor equilíbrio entre custo e benefício.


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